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A teoria das restrições.

 11 de dezembro de 2019

A teoria das restrições.

Por Henrique Neto / fevereiro 2018 / Publicado em: Blog, Gestão de Processos

Porque uma empresa não tem uma capacidade de produção ilimitada? A resposta está no fato que dentro dessa empresa algo sempre estará restringindo todo o sistema, inclusive o mercado, que restringe na necessidade de sua demanda.

Por exemplo, se uma indústria tem uma máquina que tem uma capacidade de produção menor que as demais, essa máquina está restringindo todo o sistema, porém, se trocarmos essa máquina por outra de capacidade produtiva maior que o sistema, a restrição irá saltar para outro recurso dentro dessa indústria. É importante salientar que as restrições não se limitam apenas a máquinas em indústrias, mas a qualquer condição que limite a capacidade produtiva do negócio, como setor comercial que pode limitar o aumento de faturamento. A Teoria das Restrições nos ensina que a restrição é um gargalo que limita a capacidade da empresa em produzir mais.

Dentro da Teoria das Restrições existem dois tipos de recursos, os gargalos, que têm demanda maior que a sua capacidade e os não gargalos, que têm uma capacidade maior que a demanda. E o foco maior da teoria está em explorar e elevar a capacidade do gargalo até que deixe de ser a restrição do sistema. As empresas que entendem quais são os seus recursos gargalos podem efetivamente direcionar os esforços, foco e energia na busca da melhoria contínua.

Eliyahu Goldratt descreve em seu livro “A Meta” os cinco passos para a otimização contínua, sendo eles:

  1. Identificar a restrição do sistema: Nessa etapa a empresa deve identificar não só o recurso gargalo principal, mas todos que têm capacidade restritiva bem próxima ao gargalo.
  2. Explorar a restrição do sistema: Nessa etapa a empresa deve explorar a restrição do sistema ao máximo, visando utilizar toda capacidade do recurso e fazendo sua performance aumentar.
  3. Subordinar o restante a decisão anterior: Nessa etapa a empresa deve fazer com que os demais recursos trabalhem de acordo com o ritmo da restrição.
  4. Elevar a restrição: Nessa etapa a empresa deve investir na restrição, produzindo aumento de sua capacidade. Podemos obter isso através de mudança de equipamento, aumento de turno, revisão do quadro de pessoas, entre outras possibilidades que a empresa deverá avaliar.
  5. Quando a restrição anterior for elevada, deve-se voltar ao primeiro passo: Nessa etapa é importante salientar que quando a restrição for elevada acima do segundo recurso com menor capacidade, uma nova restrição assumirá o papel da restrição que foi elevada e a empresa deverá voltar a primeira etapa, repetindo todo ciclo, garantindo uma cultura de melhoria contínua.

A Teoria das Restrições nos diz que uma empresa é como uma corrente, que sempre terá o elo mais fraco limitando sua capacidade produtiva, e que o dever da organização está em fortalecer esse elo mais fraco e os próximos que irão surgir. Utilizar da Teoria das Restrições auxilia as empresas a aumentarem sua capacidade produtiva consideravelmente e de maneira cíclica, ajudando os negócios a se tornarem mais competitivos.

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Henrique Neto

Consultor Associado.

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